Quem Somos
A Fazenda Santa Ana
Sustentabilidade, agricultura familiar, cuidado socio-ambiental e desenvolvimento rural são os pilares da Fazenda Santa Ana
A história da Fazenda Santa Ana, localizada no município de Itacaré, sul da Bahia região de exuberantes paisagens, às margens do Rio de Contas, com numerosos atrativos naturais e navegável com pequenas embarcações, cachoeiras e quedas d´água, se mistura com a história do cacau e recentemente do chocolate da região.
Somos comprometidos com o meio ambiente, a agricultura familiar, desenvolvimento social. Buscamos priorizar não somente a qualidade, o respeito pelo consumidor e o fortalecimento da marca, mas também oferecer oportunidade de crescimento aos colaboradores rurais e suas famílias. Respeito ao trabalho, investimento e incentivo à educação das crianças locais.
Praticamos uma agricultura sustentável e não poluente, somos parceiros do desenvolvimento rural, pois temos compromisso com as gerações futuras que colherão o que hoje plantamos.
Neste cenário é produzido o cacau para o Chocolate Morbeck e outros produtos como açaí, além da criação de gado com produção de leite e derivados
História do Cacau
1820
História do cacau na região Sul da Bahia
Por ser originário da América Central e dos países amazônicos, onde foi explorado desde os tempos das antigas civilizações indígenas, a árvore do cacaueiro começou a ser cultivado no Brasil em 1679, no Pará. Chegou à Bahia em 1746, no município de Canavieiras, adaptando-se muito bem ao clima, solo e relevo, aproveitando a sombra das árvores maiores da Mata Atlântica para crescer e produzir frutos.
Em 1820 chegava a Ilhéus e região o cacau Cabruca, produzido à sombra de árvores e por este motivo se adaptou com muita facilidade à Mata Atlântica baiana, ambiente propício da região sul da Bahia.
Foram anos de bonança e prosperidade fazendo da região o maior PIB do Brasil. Toneladas de cacau exportadas pelo Porto de Ilhéus, construído pela iniciativa dos fazendeiros (coronéis), para diversas regiões do mundo.
Declínio da produção de cacau
Em 1989 a vassoura de bruxa, um fungo que já existia no final do século 19 nas florestas do Suriname, norte da América do Sul e depois atingiu os demais países amazônicos, encontrou alta densidade de árvores e todas as condições para se espalhar e se tornar devastador na Bahia.
Queda drástica na produção de cacau, saindo de 416 mil para 96 mil toneladas anuais, derrubando exportação e o ranking do Brasil de segundo para sexto lugar no cultivo de cacau. Uma devastação!
Esta fatalidade fez com que muitas fazendas fossem abandonadas e a floresta passou a explorar a venda de madeira e cultivo de pastagens. Milhares de trabalhadores perderam o emprego e o êxodo rural fez surgir favelas em cidades litorâneas, como Porto Seguro e Ilhéus, que trocaram o cacau pelo turismo como principal meio de sustento.
Há várias especulações sobre a origem da vassoura de bruxa desde a hipótese da chegada com caminhões de madeira da Amazônia até suspeitas de sabotagem por razões políticas.
A crise piorou ainda mais com queda do preço do cacau no mercado internacional, alta de crédito para produtores, cambio climático, concorrência com mercados africanos.
O agravante era que não havia critérios técnicos para o plantio. Foi necessária uma mudança cultural para tentar evitar a ruína do sistema econômico de muitas gerações.
Iniciaram-se estudos, pesquisas para variedades de plantas geneticamente mais produtivas e resistentes às pragas e métodos eficientes para manejar as árvores que sombreiam o cacau.
Neste cenário a Fazenda Santa Ana também sofreu grandes consequências, mas procurou se reinventar para manter viva sua história de luta e preocupação com a população rural. Acreditamos que as mudanças exigem adaptação e nova mentalidade para alcançar superação e busca do progresso. Trabalho e dedicação geram frutos fortes e garantem desenvolvimento para futuras gerações.
Venha tomar um café conosco, conversar sobre nossa história e comer muito chocolate.
Aguardamos a sua visita.
Edgard Morbeck e família Fazenda Santa Ana.
1989
2019
Amêndoa mundialmente reconhecida
O cuidado e preocupação com o cultivo sustentável e de qualidade nos conferiu diversos títulos como o Prêmio Internacional Cocoa Awards, concedido a produtores Tree to bar, entre outros. As nossas amêndoas são consideradas por renomados Chocolatier´s como as melhores amêndoas pelo bom equilíbrio com notas frutadas e de especiarias.